CONCLUSÕES - ELEMENTAIS:


Uma palavra deve ser dita quanto ao aspecto desses "dinaminazadores" e "construtores", com toda sua variedade de formas e aparências. É possível afirmar que os elementais não possuem um corpo "sólido" do modo como conhecemos. Pode até ser que, eventualmente, eles se materializem, servindo-se muitas vezes para isso, das formas-pensamento que as crianças e os camponeses lhes atribuem. Geralmente, eles imitam formas que viram e apreciaram.


A entidade elementar se alegra em assumir uma forma-pensamento já pronta, do mesmo modo que uma criança esperta se diverte com seus disfarces! Ela usará essa essa forma-pensamento para trabalhar, brincar, conforme lhe convenha.


O corpo "natural" usado pelas entidades elementares parece possuir a forma de um globo palpitante de luz. As correntes da força se irradiam a partir de seu centro engendram figuras flutuantes, "asas" de energia radiante e delgadas formas de aspecto vagamente humano. Nas formas mais evoluídas, a cabeça e os olhos são claramente reconhecíveis, quando não a figura na sua totalidade, com um "centro" luminoso que brilha à altura do coração ou da cabeça. Um silfo dessa espécie poderia materializar-se em uma bela figura masculina ou feminina e atuar no plano etérico entre as plantas, os animais ou mesmo entre os seres humanos, mas seu corpo natural permaneceria no plano astral, iridescente, mutante, pulsando em conjunção com as forças astrais, nunca se limitando a uma forma fixa ou definida.


A consciência dos elementais (devas) é muito mais emancipada do que a consciência humana. Sua mentalidade e senso de responsabilidade variam enormemente de acordo com seu desenvolvimento. Pequenas criaturas etérias, que trabalham na relva, correm para lá e para cá, sem objetivo, "zanzando" feito moscas ao sol. A incessante movimentação dessas manchas etéricas desempenham uma função, a de manter ativa a circulação vital da relva e, assim, estimular o crescimento nessa ordem inferior da vida vegetal. Assim, também, os grupos de trabalhadores, os duendes, elfos e trasgos parecem se entregar às suas atividades como um enxame de abelhas ou um formigueiro, sem qualquer responsabilidade individual, embora instintivamente afinados com o plano da Natureza.


Esses trabalhadores da Natureza diferem do homem, sobretudo quanto a esse ponto: a humanidade tem como seu centro de consciência as faculdades mentais, ao passo que os espíritos da Natureza têm na intuição o seu centro supremo de autoconsciência. E isso é algo que suas atividades demonstram por si mesmas, com o seu espírito quase inconsciente de colaboração com os demais seres de seu próprio nível, com a obediência espontânea aos membros de seu próprio reino que ocupam uma posição mais elevada e com sua percepção imediata do plano da Natureza para o crescimento e m todos os reinos. Tal percepção consiste, não num conhecimento analítico, mas num reconhecimento inconsciente de sua importância, bem como de um verdadeiro prazer em servir a seus propósitos. 


As fadas, os silfos e as salamandras de ordem superior possuem o seu centro de consciência no plano astral, transferindo-se para o plano físico principalmente para estimular o crescimento das árvores e das plantas maiores. Aí pode ser que eles desempenhem o papel de princípio vital de uma árvore ou de um grupo de árvores (tais como as "Dríadas"), estimulando, com o magnetismo de seus corpos, as mais lentas funções do crescimento, como a circulação da selva, etc., ou então, pode ser que eles se empenhem na irradiação de poderosos influxos sobre determinados pontos denominados "centros magnético", que foram colocados sob seus cuidados, ou contribuam para a produção, estabilização e distribuição de formas-pensamento, tais como aquelas advindas de práticas mágicas, religiosas, de música de orquestra, etc.


O estudo dos elementais pode nos ajudar muito a compreender melhor a irresistível inteligência propulsora que ocultamos sob o nome genérico de "Natureza". Talvez com a consciência da existência desses valorosos colaboradores responsáveis pelo "lado vital" da nossa Mãe Terra, possamos assimilar algo da missão que nos cabe: PRESERVAR PARA NÃO ACABAR!

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Taróloga Cartomante Margarida Fernandes © 2012 |Wintech | Alojamento : WebHS